quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Última aula e entrega de recensões

Caros alunos lembro quais são as obras cujas recensões terão de ser entregues hoje (caso não tenham decidido fazer o trabalho acerca de outros livros, cujo prazo expirou mais cedo):
  • ALMEIDA, Sónia (2009) Camponeses, Cultura e Revolução – Campanhas de Dinamização Cultural e Acção Cívica do MFA (1974-1975), Lisboa, Colibri/IELT.
  • FERREIRA, Sónia (2010) A Fábrica e a Rua – Resistência Operária em Almada, Castro Verde, 100 Luz.
  • FONSECA, Inês (2007) Trabalho, Identidades e Memórias em Aljustrel – “Levávamos a foice logo p’ra mina”, s/l., 100 Luz.
  • GODINHO, Paula (2010) Festas de Inverno no Nordeste de Portugal - Património, mercantilização e aporias da “cultura popular”; Castro Verde, 100 Luz.
  • PEREIRA, Benjamim, coord. (2006) Rituais de Inverno com máscaras, Bragança, Museu Abade de Baçal.

Fado - orientação de trabalhos

Caros alunos, estarei no gabinete 306 no dia 21, 3ª Fª à tarde, em horário a combinar, para orientar os vossos trabalhos centrados no fado e discutir os projectos com os que ainda não o fizeram.

Terreno transmontano - está frio!

Caros alunos, como podem ver aqui, no concelho de Vinhais as temperaturas estão baixas. Todavia, aí vão de partida dois grupos, para Rebordelo e para Ousilhão. Em Grijó de Parada, no concelho de Bragança, as condições meteorológicas também parecem boas, com probabilidades de neve. Lembro que deverão ir levantar a vossa credencial à Dra. Teresa Teixeira, ao secretariado do departamento. Não esqueçam de me remeter os vossos números de telefone para vos poder contactar ao longo da vossa estadia e avisar da minha chegada.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Reunião e discussão de projectos


Dia 7, às 17h45 - logo a seguir à nossa aula - terá lugar a reunião dos grupos que estão a investigar os contextos de produção, performance e consumo do fado, sendo discutidos os projectos. Agradeço que estejam presentes todos os alunos envolvidos.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Amanhã

Amanhã há aula, conforme programado. Todavia, acabará um pouco mais cedo para alguns. Aqueles que vão fazer trabalho de campo em Trás-os-Montes podem anotar na agenda que amanhã, às 17h15 haverá reunião com a Savina Lafita e o Pedro Grenha. Com efeito, os dois bolseiros do IELT têm notícias frescas sobre a estadia de terreno, que creio que vos agradarão. Até amanhã!

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Trabalho de campo


Preparados para o que aí vem? Uns partirão para Trás-os Montes (em cima a «mansão» de Tó, no concelho de Mogadouro,  em que a Cristina Moreno e a Diana West lutaram contra o frio há dois anos, enquanto estudavam o moço, a sécia, o farandulo e o mordomo, personagens centrais da festa), outros ficarão por Lisboa, a trabalhar sobre os universos do fado. Convém que comecem a delinear um projecto, assunto de que falremos na aula de 5ª Fª. Para os que se decidiram pelas obras agendadas para este mês, venho lembrar igualmente que é na próxima 5ª Fª que devem entregar as recensões de:
  • BRITO, J. Pais de (1996) Retrato de aldeia com espelho – Ensaio sobre Rio de Onor, Lisboa, D. Quixote.
  • GODINHO, Paula (2006) O leito e as margens - Estratégias familiares de renovação e situações liminares no Alto Trás-os-Montes raiano, Lisboa, Colibri/IELT.
  • LEAL, João (1994) As Festas do Espírito Santo nos Açores, Lisboa, Publicações D. Quixote.
  • PEREIRA, Benjamim, coord. (2006) Rituais de Inverno com máscaras, Bragança, Museu Abade de Baçal (até 16 de Dezembro)
  • WALL, Karin (1998) Famílias no Campo – Passado e presente em duas Freguesias do Baixo Minho, Lisboa, D. Quixote.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Mini-teste

É uma das fases necessárias de avaliação de conhecimentos. No próximo dia 4, numa única folha de teste, durante uma hora, podem desenvolver um dos três temas que se seguem:
1. Entre «masculinidade hegemónica» e «mulheres trabalhadeiras»: duas abordagens em torno do género;
2. Sociabilidades e expressividades urbanas: as marchas e os fados;
3. Famílias e reprodução social: entre os campos, as cidades e as classes

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Pela cidade

Passeámos pela cidade, sobretudo por Lisboa, com as etnografias urbanas que Graça Índias Cordeiro nos apresentou. Depois, a antropóloga Oriana Alves, que prepara o doutoramento sobre a poética do fado, veio apresentar-nos o tema, que mereceu há anos uma extraordinária exposição no Museu Nacional de Etnologia, de que resultou um catálogo igualmente significativo. Mais recentemente, Rui Vieira Néry publicou uma obra que poderá ser útil para os trabalhos em curso.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Fichas de leitura

Como já recebi perguntas acerca das fichas de leitura que devem entregar nas datas aprazadas no programa, aqui vão algumas orientações. Devem conter um máximo de 1200 palavras (cerca de 3 páginas), apresentando sumariamente o/a autor/a, o objectivo da obra, os métodos, a etnografia e as conclusões, com um balanço em torno dos contributos inovadores. Ajuda? Se necessário, podem contactar-me pelo mail e marcar um encontro no horário de atendimento.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Etnografias portuguesas, um percurso

Caros alunos, aqui , aqui e aqui  encontrarão algum material que aborda temas tratados na sessão de hoje, que se centrou sobretudo nas duas obras de João Leal acima  apresentadas. Bom trabalho!

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Sejam bem-vindos!


Vamos abrir a porta e entrar. De parte a parte, não sabemos o que nos aguarda e é esse o grande desafio do nosso trabalho como antropólogos. Procuramos sinais, reconstituímos processos, observamos incessantemente e participamos às vezes. No âmbito da antropologia portuguesa contemporânea combate-se a tendência a ver o outro como o mesmo, estável e inamovível, demasiado familiar ou definitivamente distante. Através de uma abordagem processual de temáticas recentes,  ser-vos-á proposto um percurso que vos familiarize com as homogeneidades e as heterogeneidades do território etnográfico nacional, relacionando-as com realidades etnográficas distintas.
Vão ser-vos propostos estudos de terreno, em contexto rural e urbano, mergulhando na vossa própria cultura, agora tornada estranha e desnaturalizada. Assim se persegue uma objectivação do saber, transformando a relação de familiaridade com o campo de pesquisa em aprofundamento científico do conhecimento dessa mesma realidade.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Para terminar o programa, uma jornada de estudos

De volta do terreno (1) – Jornada de estudos
Poder e Sociedade e Antropologia de Portugal Contemporâneo, Dep. Antropologia
FCSH/UNL
9 de Fevereiro, 10 às 18 horas, sala 303

10H Abertura
Painel 1: Terrenos do fado
10h10 Fado de corpo e alma – João Dias, Vanessa Rodrigues e Orlando Gonçalves
10h30 Fado nosso – Ana Gonçalves, Nuno Santos e Vítor Nunes
10h50 O fado e o xaile – Cecília Máximo e Margarida Silva
11h10 A nova canção – Pedro Baião
11h30 Fado, Ana Paula Leandro e Nídia de Sousa
12h00 Debate
12h30 Prisão de vidas, vidas de prisão - Cecília Máximo e Orlando Gomes

Painel 2: Terrenos festivos transmontanos

14h30 Os mecanismos de Formação Identitária na localidade de Samil – Pedro Mogárrio e Pedro Osório
14h50 Duas Igrejas: João Sousa e Roman Beiu
15h10 Mudança e repercussões na festa do Ramo e dos Rapazes em Parada de Infanções
15h30 Em torno do tempo transido – João Edral
15h50 Unidos como os dedos da mão – Ana Candeias, Ana Isabel Silva, Kinga Németh
16h10 Debate
17h00 Festa, Filme e identidade em Grijó de Parada, work in progress de Bruno Grilo (BII IELT)

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Facturas

Caros alunos, agradeço a todos os que estiveram em trabalho em Trás-os-Montes que recolham num envelope por cada grupo as facturas de transporte, indicando no exterior o quantitativo total. Entreguem-nas durante as reuniões de discussão de trabalhos de amanhã à tarde para que as quantias expendidas consigam ser ressarcidas pela FCSH o mais cedo possível.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Discussões de trabalhos

Caros alunos, os trabalhos entregues serão discutidos na próxima 3ª Fª, 19 de Janeiro, à tarde. Assim:
14h30: Fado Nosso (Ana, Nuno e Vítor)
15h00: Fado de corpo e alma (João, Orlando e Vanessa)
15h30: A nova canção (Pedro Baião)
16h00: O fado e o xaile (Cecília e Margarida)
16h30: Fado (Paula e Nídia)
17h00: Em torno do tempo transido (João Edral)
17h30: A mudança e as suas repercussões nas práticas tradicionais das Festas do «Ramo» e dos «Rapazes» em Parada de Infanções (Francisco e Vítor)
18h00: Relatório do trabalho de cmapo em Duas Igrejas (João e Roman)

Aguardo-vos no meu gabinete (306).

sábado, 2 de janeiro de 2010

Memória duma festa de rapazes na Petisqueira

Na Petisqueira a festa dos rapazes deixou de poder fazer-se. Não há gente, numa aldeia que teve uma cerimónia pujante até aos anos '60, com várias dezenas de moços. Ali estiveram a Ana Candeias (a quem se devem todas as fotos aqui publicadas), a Ana Dâmaso, o João Edral e a Kinga Németh ao longo de quinze dias, nestas férias do Natal.







A ceia de Natal dos aprendizes de antropólogos, que cozinharam com géneros que lhes foram oferecidos pelos vizinhos.


Alguns vizinhos da Petisqueira e oa seus animais






A matança do porco, com a família alargada e os vizinhos a colaboraram e a fruirem as refeições do dia.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Atendimento

No dia 5 de Janeiro às 17h30 estarei no meu gabinete para conversar com os alunos que estiveram a trabalhar sobre as festas do ciclo dos 12 dias, em Trás-os-Montes. Agradecia que fizessem marcação prévia, para não coincidirem todos à mesma hora.

Grijó de Parada

O Bruno Grilo esteve em Grijó de Parada e, como ele escreve no mail "acabou de aterrar" em Lisboa. Já estava afeito à aldeia, diziam-lhe os vizinhos. Ali esteve, ao longo das férias do Natal, a estudar a festa de Santo Estêvão, pautada por uma distribuição alimentar alargada. O tempo esteve frio. Aqui seguem as fotos que enviou e as respectivas legendas, também suas.

Imagem da aldeia com neve


Fotografia dos posters presentes num dos 3 cafés. A aldeia de Babe, representada por via da publicidade à festa dos rapazes.



Matança de porco, realizada na manhã do dia 25, sendo o almoço de Natal e de matança. Os convidados foram os vizinhos (e amigos) mais proximos, juntamente com a familia nuclear.



A mesa de Santo Estevão, à qual os habitantes iam buscar a sua 'prestação alimentar'. Por pessoa: 4 sardinhas, um prato de mamotas [castanhas cozidas], um prato de tremoços e uma carola de pão. Além desta "mesa" houve sardinhas assadas oferecidas à população.



Grupo de músicos no dia do convite. Ao longe, dois grupos, um de
fotógrafos/turistas e o as suas esposas, ambos espanhóis.