quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Pela avenida Almirante Reis (2)

Saímos do Martim Moniz ainda cedo, quando havia quem cuidasse da logística da praça, que as cidades precisam de cuidados quotidianos
Depois, a rua da Palma oferecia-se com transeuntes e lojas, num comércio que mostra uma cidade heterogénea, com gente de proveniências variadas, que a habita, a usa, a frui, compra, vende, liga para uma casa que fica mais longe, a oriente, a sul


Esta cidade precisou de água potável durante muito tempo. No século XIX, haveria de chegar, e o limite entre a rua da Palma e a Avenida Almirante Reis
Pela avenida, há propostas variadas, que a nossa vida não tem de ser necessariamente ikeaizada e as modalidades de recheio das casas podem ser sugestivos e caprichosos.


Os prédios, de tempos e estilos variados, uns mais cuidados que outros, mostram que uma avenida demora muitas décadas a fazer-se, coexistindo formatos diversos, com funcionalidades variadas, entre a fábrica da cerveja Portugália, o Banco de Portugal, os edifícios de habitação, os espaços comerciais e a avenida, como um todo.
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Depois, vão-se desenhando usos da avenida, com pessoas variadas, que circulam, que param, vendem e compram, que se precisam de alimentar, de vestir, de cuidar, de conviver, que usam o metro e os autocarros, que andam a pé, que levam os filhos pela mão, ou arrastam as malas, em busca do hostel, do airbnb, da casa dos amigos, do quarto entre estudantes ERASMUS.





Quando nos chega a fome, a nós que visitamos a avenida, as propostas são muitas. O Carlos afiançava que esta massa era imbatível, comprovada por ele enquanto por ali viveu. A cachupa, pouco mais acima, também se afigurava chamativa, mas o anúncio estava fora de prazo.


No final de tudo? Antes do Areeiro, a Alameda, espraiada em relva, apetecível neste dia ainda tão quente do Outono. E o homem das andas, vestido de vermelho, que se quis fotografar connosco, tão lá em cima.



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